Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, afirmou recentemente que uma Libertadores sem times brasileiros seria impensável, comparando a situação a “Tarzan sem Chita”. A declaração racista do dirigente paraguaio gerou grande repercussão no futebol brasileiro, levando clubes da Libra a se unirem em um manifesto contra ele.
➕ Flamengo explica não assinatura de manifesto contra o racismo; clube gera revolta na internet
O Flamengo, por sua vez, foi o único clube da união que não assinou o manifesto, gerando revolta nas redes sociais e na mídia, como o caso do jornalista Gustavo Zupak, que disparou contra a atitude da diretoria rubro-negra.
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O comentarista começou alfinetando o Flamengo por decisões supostamente egoístas tomadas pelo clube nos últimos anos, afirmando que a última ação não o surpreende, embora chame atenção.
“Chama atenção, mas não surpreende tanto por vir especificamente do Flamengo. A gente tem visto nos últimos anos, do ponto de vista institucional, o Flamengo tomar decisões ou se movimentar de uma maneira muito egoísta, muito individualista. A gente já viu o Flamengo levantar algumas bandeiras, tentar brigar por algumas causas que interessavam só a ele, isso nos últimos anos”, disparou Zupak.
Além disso, Zupak comenta como achava que esse tipo de posicionamento vinha mais da última gestão, comandada por Rodolfo Landim e cia, avaliando que com a chegada de Bap, isso mudaria. No entanto, “na primeira oportunidade”, isso se provou errado no seu ponto de vista.
“E isso me parecia um comportamento mais particular da última diretoria, da última gestão. E eu tinha a expectativa de ver, com a troca de gestão, uma evolução do Flamengo em vários aspectos, entre eles nesse aspecto coletivo. E na primeira oportunidade que a gente tinha para observar se o Flamengo teria uma postura coletiva ou não, a resposta é não”, disse.
Por fim, o jornalista aumentou o tom chamando o Rubro-Negro de individualista e uma instituição que olha somente para o próprio umbigo, tirando o Fla como um clube que vive “na sua própria bolha”.
“O Flamengo teve a chance de estar com os demais clubes brasileiros não no combate ao racismo, mas numa manifestação contra tudo o que aconteceu e contra a postura da própria Comembol. Mas não, o Flamengo preferiu ser individualista, olhar para o próprio umbigo viver na sua própria bolha, como se só ele existisse no ecossistema do futebol, mais uma vez”, declarou Zupak.
Para Zupak, assinar o manifesto “não custava nada” ao Flamengo
Depois da repercussão nas redes sociais quanto a não assinatura do manifesto, o Flamengo divulgou uma nota oficial abordando o movimento político que ocorre nos bastidores e afirmando que tal situação, é responsabilidade da CBF em abordar.
Nota Oficial https://t.co/NwIGCqQlsZ#CRF pic.twitter.com/1J0mTf4TII
— Flamengo (@Flamengo) March 20, 2025
Ainda assim, Zupak continuou critico a postura do Flamengo, pontuando que na sua opinião, não custava nada o Flamengo assinar o papel, abordando os pontos que o manifesto chama a atenção.
“Não custava rigorosamente nada assinar o papel, assinar o manifesto, estar ao lado dos demais clubes brasileiros, pelo menos nesse movimento, nesse manifesto, nessa carta de protesto, em um assunto tão grave, porque não é uma defesa ao Luighi, não é uma defesa ao Palmeiras, é uma defesa aos atletas brasileiros que estão frequentemente expostos aos atos racistas que a gente tem visto no cenário sul-americano”, definiu o jornalista.
ESPN PEGOU PESADO? 🤔🔥
A ESPN Brasil causou polêmica ao postar um vídeo de Wesley, do Flamengo, errando um lance no treino da Seleção Brasileira, com a legenda: “joga muito”. O post revoltou torcedores de vários clubes, que viram a publicação como uma tentativa de ridicularizar… pic.twitter.com/NofURrtEDw
— MundoBola Flamengo (@MundoBolaFla) March 19, 2025
Publicado em fla.mundobola.com/