Rebeca Andrade, ginasta do Flamengo, já retomou os treinos visando os desafios de 2025, mas deve adotar um ritmo mais leve no início do ano. Com um histórico de lesões, a maior medalhista olímpica do Brasil planeja competir apenas no segundo semestre para preservar o corpo. Em entrevista ao portal “Olimpíada Todo Dia”, ela falou sobre o início do ciclo olímpico e suas expectativas para os próximos anos na ginástica.
Após conquistar um ouro, duas pratas e um bronze nos Jogos de Paris, Rebeca iniciou sua preparação no CT do Time Brasil, no Rio de Janeiro. O foco agora é recuperar a forma física e tratar dores decorrentes de lesões antigas. “Esse primeiro semestre será mais tranquilo para mim. Estou focada em tratar minhas dores, principalmente no tendão, que tem me incomodado mais”, afirmou Rebeca.
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Rebeca reafirmou que não pretende competir no solo
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Após os Jogos de Paris, Rebeca Andrade anunciou que não competirá mais no solo, devido ao alto impacto do aparelho em suas pernas, já afetadas por lesões. Em 2025, seus principais focos serão o salto e as barras assimétricas.
“Salto e paralela são duas coisas que para mim é tranquilo, então eu vou fazer. Trave eu não tenho certeza, mas é um aparelho que não exige tanto do meu corpo como o solo, que eu tenho uma decisão de não fazer mesmo”, disse Rebeca. A principal competição da ginasta rubro-negra em 2025 deve ser o Campeonato Mundial, que acontecerá em outubro na Indonésia.
Rebeca Andrade foi perguntada se pretende alterar suas séries para este ciclo olímpico, especialmente nas barras assimétricas, seu aparelho favorito, onde ainda não conseguiu alcançar uma final olímpica. “Tenho uma série boa para o código, mas gosto de treinar coisas novas. Acredito que é importante tentar evoluir e adicionar algo diferente. Contudo, não posso afirmar se isso vai acontecer”, afirmou a ginasta, que foi vice-campeã mundial nas barras em 2021.
No salto, a expectativa é ver se Rebeca Andrade conseguirá executar o Yurchenko com Tripla Pirueta. A ginasta vinha treinando o salto para os Jogos Olímpicos de Paris, mas não o executou durante a competição. “Acho que tem que treinar e trabalhar. Se estiver bem, vou fazer; se não, não faço”, disse. Rebeca também revelou que uma lesão no ombro na reta final da preparação para Paris-2024 impediu a execução do salto. Agora, fica a expectativa para saber se ela conseguirá realizá-lo no Mundial deste ano.
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