O Conselho Deliberativo do Flamengo aprovou nesta quarta-feira (29) a participação do clube no leilão do terreno do Gasômetro. Em votação no ginásio Hélio Maurício, na sede social da Gávea, a maioria dos conselheiros se posicionaram a favor do projeto de contrução do estádio próprio.
Após o resultado, o presidente do Rubro-Negro, Rodolfo Landim falou com a imprensa sobre a conquista. O mandatário celebrou o feito e relembrou época que chegou ao comando do clube e as finanças ainda não estavam equilibradas para a realização de certo investimento.
“Quando cheguei aqui (na presidência do clube) nós não tínhamos estádio para jogar. A verdade era essa. Mas conseguimos logo a permissão do Maracanã e fomos renovando até hoje. É importante a gente dá mais esse passo de ter o próprio estádio. Foi necessário muito esforço para estruturar financeiramente o clube. A situação que tínhamos em 2019, não nos permitia assumir esse tipo de compromisso. Mas hoje, com a saúde financeira do clube, este é um passo plenamente factível de ser dado”, disse o presidente.
Além disso, Rodolfo Landim também falou sobre os próximos passos na busca do estádio. O mandatário abordou a briga jurídica com a Caixa, que busca anular o leilão na Justiça, e meios de gerar verba para as obras.
Briga judicial da Caixa
“A gente sabe da posiçao da Caixa. A Justiça não deu essa liminar para eles, o que ao me ver foi importante. Porque se não iria parar o processo. A gente confia muito em toda ordenação jurídica montada para o leilão. Acreditamos que a posição que a Prefeitura tomou é muito sólida, baseada em uma lei Municipal que entrou em vigor no início do ano. Acreditamos que a Justiça continue a manter essa decisão”.
Verba para construção do estádio
“As fontes de receitas que vão fazer parte do projeto vem de outro locais. Da negociação de naming rights do estádio, seja setoriais ou do estádio inteiro. A gente vem em uma negociação com a Prefeitura de nos dá o direito de potencial construtivo da Gávea, que gera uma receita significativa. Existem outros meios também, como venda de camarotes e cadeiras cativas, que vamos pensar mais para frente. Temos a vende de apartamentos de patrimonios que temos. Enfim, é importante dizer que a operação desse estádio será mais rentável que a do Maracanã. Seja pela maior quantidade de assentos como o fato dele ser desenhado para o futebol brasileiro e não para a Copa do Mundo”.
Publicado em diariodofla.com.br