Diretor-executivo do Mengão abriu o jogo sobre estratégia adotada na Gávea no mercado da bola
Flamengo de olho no avanço no Cariocão sem esquecer plano para reforços
O Flamengo volta aos gramados nesta quarta-feira (12), para encarar o Botafogo, em partida válida pela sétima rodada do Campeonato Carioca, no Maracanã. Duelo importante para o Mengão consolidar sua liderança na disputa Estadual. O rival, por sua vez, mira a chance de poder entrar no G-4 da competição, já que está fora do grupo das equipes que estão garantindo suas respectivas classificações para a fase decisiva.
Neste contexto, o técnico Filipe Luís fez os últimos ajustes para o confronto e, foi surpreendido com a entrevista coletiva do novo técnico do adversário da próxima rodada. Leonardo Jardim, assumiu o Botafogo na última segunda-feira (10) e fez muitos elogios ao estilo de trabalho do comandante Rubro-Negro.
Entretanto, além das situações competitivas que demandam atenção no Ninho do Urubu, o departamento de futebol faz projeções para o restante da temporada. Desta forma, o diretor-executivo, José Boto, começa a indicar os planos que serão executados na busca por reforços.
Boto concedeu entrevista à CNN e explicou mudanças na postura do Mais Querido no mercado da bola. O profissional português relatou como devem ser os alvos escolhidos, bem como, a estratégia de negociação.
Qual o rígido plano do Mengão sobre reforços?
“Normalmente, os clubes quanto mais ricos são, mais ‘descuidam’ do processo de contratação, vão muito pelo nome, pelo dinheiro. E todos nós sabemos que, muitas vezes, não é assim. Para mim, o fundamental é: temos um modelo de jogo, que é o modelo do Filipe, mas que penso que é o DNA do Flamengo, e os jogadores têm que servir a isso”, iniciou Boto.
“Aqueles que não servem ao perfil do que queremos ao Flamengo, nada a ver com a qualidade do jogador, mas com o que ele pode dar ao modelo que queremos implementar”, completou o dirigente Rubro-Negro.
Quem chegar, terá que mostrar que incorporou as diretrizes Rubro-Negras
Para o diretor do Mengão, o valor investido em determinado atleta não vai servir de parâmetro sobre um suposto privilégio em escalações. Mesmo que tenha sido um alto investimento, o atleta terá que provar sua identificação com a metodologia do Fla como um todo.
“Não é porque se gastou 15, 20 milhões em um jogador; se não se encaixa no modelo, ele está fora. Não vou dizer que vai dar resultado, futebol não é ciência exata, muitas coisas têm influência. Mas podem esperar que todo jogador contratado vai ter uma razão de ser. Uma razão de ser no modelo e na parte econômica”, finalizou Boto.
Publicado em bolavip.com