Com contrato até o final de 2026, uma renovação com Arrascaeta já começou a entrar em debate no Flamengo. Ídolo histórico do clube, apesar de toda sua capacidade técnica, o uruguaio não tem conseguido se manter bem fisicamente.
➕ Arrascaeta está fora da estreia do Flamengo no Brasileirão
Encarando lesão atrás de lesão, segundo o jornalista Eugênio Leal, apesar de toda idolatria e respeito que a Nação e o clube tem com Arrascaeta, a renovação do meia precisa ser melhor debatida.
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Na visão do comentarista da ‘ESPN’, a movimentação quanto a renovação precisa ser avaliada de forma profissional, levando em conta o custo-beneficio, com a diretoria deixando o “aspecto emotivo” de lado e buscando entender o que o meia ainda pode entregar.
“É importante avaliar o custo-benefício disso, já que o Flamengo hoje é tão profissional. E eu acho correto que seja profissional. Você tem que, é claro, entender o peso que cada jogador tem no aspecto emotivo, mas você precisa colocar na prática. Qual é o retorno que ele está me dando nesse momento? Ele vai jogar, vamos colocar aí, tantas partidas no seu máximo ou entra sempre sem conseguir jogar tudo que ele pode jogar? Até que ponto vale a pena manter esse tipo de jogador? Vai para a seleção, sempre volta machucado. Então tem que ver”, definiu Eugênio.
O jornalista cita também o tempo de Arrascaeta no clube e o que ele já entregou, analisando que o Fla tem se baseado muito no que ele poderia apresentar e não num planejamento profissional.
“O Arrasca já está no Flamengo há muito tempo. Até que ponto vai esse ciclo dele? Porque você fica dependendo do jogador, contando com ele, imaginando que ele vai te dar uma resposta e vira e mexe, ele se machuca. É algo para você pensar dentro de um planejamento profissional, até que ponto vale a pena estender tanto essa permanência dele?”, avaliou.
Flamengo tem jogadores com problemas crônicos
Já há algum tempo o Flamengo tem enfrentado uma onda de lesões em seu plantel. Muitas vezes prejudicando o time, que perde peças importantes em momentos decisivos.
Para Eugênio Leal, isso é um obstáculo que o Rubro-Negro tem enfrentado, de jogadores com problemas físicos crônicos, citando Arrascaeta e Cebolinha como exemplos.
“O Flamengo tem alguns jogadores que têm apresentado problemas crônicos, problemas físicos crônicos. O Arrascaeta é um deles, o Cebolinha é outro. Cebolinha não joga. Joga uma ou duas partidas e machuca de novo. Joga uma ou duas partidas e machuca de novo”, definiu.
Situações como essa colocam o Rubro-Negro em posição de dificuldade, já que não pode contar com o jogador sempre.
“Não dá pra contar com o jogador. O outro, que chegou há bem menos tempo, mas que ano passado também ficou maior parte do tempo fora, é o De La Cruz”, colocou ainda Eugênio.
Atualmente no departamento médico estão: Pedro, Viña, Arrascaeta, Gerson, Bruno Henrique e Danilo.
Publicado em fla.mundobola.com/