O técnico Filipe Luís segue impressionando os analistas em seu início de carreira profissional. Com o título Cariocão, são três troféus e uma derrota, contando ainda com os títulos da Supercopa e da Copa do Brasil.
➕Filipe Luís fala sobre enfrentar Simeone e Jesus no Mundial: ‘Inspirações’
Em uma análise no seu canal sobre a decisão do Campeonato Carioca, o analista tático Raul Ando, do Categoria Canal, enriqueceu a finalíssima com alguns pontos interessantes.
Prós
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Mas um dos pontos que mais chama atenção no vídeo é o comparativo com Jorge Jesus. Ao explicar a característica de posse de bola no time de Filipe Luís, o analista cita uma grande diferença entre os treinadores.
“O Flamengo, claramente, priorizava manter a posse de bola, não acelerava muito o jogo. Quando tinha a posse no ataque, circulava bastante. Essa é uma das grandes diferenças entre o Flamengo de Filipe Luís para o de Jorge Jesus”, inicia.
Isso porque o time de Filipe Luís prefere manter a posse de bola a todo custo, ainda que isso signifique diminuir a agressividade em dados momentos.
“O de Filipe Luís tem uma predisposição a manter mais a posse de bola. Se defender com a bola, trocando passes mais por fora do bloco, até tentando encontrar os espaços, mas acelera menos. Arrisca menos a posse de bola, coloca menos a bola em disputa do que se compararmos ao Flamengo de Jorge Jesus”, completa.
Na capa de sua produção, inclusive, Raul afirma que o Flamengo está construindo “algo inédito no Brasil”, e que Filipe Luís trabalha em “um modelo de jogo fora dos padrões”.
Mais análises da postura do Flamengo no clássico
Em diversos momentos, pudemos perceber uma certa facilidade do Flamengo para sair jogando e criar perigo. A principal via foi o centro do campo, deixado aberto por Mano Menezes erroneamente.
“Explorando os encaixes de marcação pelo corredor central. Arrascaeta livre, dois volantes do Fluminense, Otávio e Martinelli, tentando encaixar no Gerson. Movimentação inteligente do De La Cruz, nas costas do Lima para receber o primeiro passe. Conecta o primeiro, Arrascaeta livre para receber o segundo. Liberdade na origem da jogada, espaço nas costas da defesa para conectar o terceiro passe. Quando isso acontece, alguém sai na cara do gol”, explica.
Para o analista, a ideia de valorizar a construção de jogo desde o goleiro é a correta, já que isso faz com que o Flamengo abra espaços e crie maneiras diferentes de agredir o adversário que sobe a marcação, como o Fluminense.
“Flamengo valorizou bastante a posse de bola, circulou bastante, recuou bastante porque o time prioriza fazer a construção desde a saída de bola. Decisão inteligente, porque o time tem várias dinâmicas boas para atacar os adversários que buscam atacar o primeiro bloco de marcação”, diz.
Na saída de bola adversária, por fim, o Mengão também não deixou o Fluminense respirar.
“Outro cenário de vantagem se repetiu do jogo anterior. Os contra-ataques fazendo a marcação pressão na saída de bola do Fluminense. Desde o primeiro tempo, o time teve uma pegada de marcação interessante para sufocar o Fluminense”, conclui. Veja a análise completa abaixo.
Arrascaeta completou 300 jogos com a camisa do Flamengo! 🔴⚫
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— MundoBola Flamengo (@MundoBolaFla) March 8, 2025
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