O Flamengo voltou a programação normal nesta quinta-feira após três dias de folga depois da goleada contra o Vasco, no último final de semana, pelo Brasileiro. No retorno, Everton Cebolinha foi selecionado para participar do “Resenha do Jogo”, programa da Fla TV.
No bate-papo, o atacante comentou como foi os últimos dias de folga. O camisa 11 contou que aproveitou bons momentos com a família durante o período e destacou a importância do momento para renovar as energias e continuar com o trabalho.
“Fiquei com a família e com os filhos descansando. Deu para aproveitar. Recarregar as energias porque agora a gente tem mais uma sequência de jogos importantes”, disse o jogador.
Além disso, Everton Cebolinha também falou sobre as participações em três gols da goleada histórica contra o Vasco, por 6 a 1, no Maracanã. Foram ao todo, duas assistências e um gol no clássico. O atacante também comentou bastidores do clássico e mais detalhes sobre a temporada. Confira abaixo:
Gols e assistências
“Pior que já sabia que ia ser gol. Assim que chutei, vi que tinha sido uma boa finalização. O Léo até chegou a tocar nela, mas não deu. Depois consegui ser feliz na assistência para o Pedro. A jogada não foi ensaiada, foi mais no improviso, mas fomos felizes. O do David Luiz é engraçado, porque foi a segunda vez que dei uma assistência para ele. Os dois únicos gols dele no Flamengo foram com as minhas assistências (risos)”.
Discurso de Gerson
“É um cara que fala muito bem. Não é atoa que é capitão. Ali ele pode expressar todo o sentimento que nós jogadores estavamos sentido. A gente se sente em casa no Maracanã. Isto é nítido desde que o Flamengo é Flamengo. Apesar do mando ter sido do Vasco, a gente se sentia em casa muito mais do que eles. O Gerson é um grande parceiro meu. A gente brinca que ele só quer bobeira, mas quando é para falar sério, ele sabe fazer, como vocês viram”.
Virada
“O jogo em si exigia uma concentração muito grande. Creio que depois do gol do Vasco, a equipe não sentiu, e conseguiu manter a posse de bola do jogo. Conseguimos fazer o gol do empate e cinco minutos depois o segundo e ainda no primeiro tempo o terceiro. Depois da expulsão a gente ficou mais tranquilo também. Quem vê só o resultado acha que foi fácil, mas creio que a gente fez o jogo ficar fácil”.
Gols de Gabigol e Bruno Henrique
“Eu profetizei esses dois gols. Na hora que os caras entraram eu falei, vai ter mais dois gols aí, do Gabi e do Bruno. A gente fica muito feliz, porque isso mostra a força do nosso grupo, que é muito unido. Estamos em busca de um só objetivo, e creio que quando o grupo tá assim, as coisas tendem a acontecer”.
Lesão recente
“É muito ruim ficar de fora. Isso porque, você não fica apto a fazer o que gosta, não dá para ajudar o time da maneira desejada. Lembro que na partida contra o Botafogo, fiquei muito ansioso na arquibancada, até deixei o estádio antes, porque não estava aguentando estar fora de campo”.
Relação com a torcida
“Tenho vivido de perto o que é ser Flamengo. É uma torcida que cobra bastante, mas também quando dá o apoio, eles te deixam lá em cima. Isso é bom, porque quando se recebe este tipo de apoio, o atleta busca sempre manter o nível alto”.
Atual momento
“Me cobro bastante. Fico muito feliz com esta regularidade que estou tendo. É difícil manter ela durante toda a temporada. Contudo, tenho trabalhado para manter isso”.
Partida contra o Grêmio
“É um jogo muito especial, contra um clube que tenho um carinho enorme. Fui formado lá, foram 9 anos da minha vida naquele clube. Tenho um carinho muito grande. Porém, até brinco com os companheiros, que sempre sinto que vou marcar contra eles. A lei do ex nunca falha”.
Partida contra o Bolívar
“É um adversário bem difícil. Jogo na altitude é muito difícil. Eu particularmente não queria, porque realmente a altitude dificulta muito. Mas tenho certeza que vamos estar mais bem preparados após a experiência ruim na fase de grupos. Também temos a vantagem de poder construir uma boa vantagem em casa no primeiro jogo”.
Publicado em diariodofla.com.br