Durante uma entrevista à Fifa, o ex-jogador falou sobre a participação dos brasileiros na competição, exaltando o Mais Querido
Super Mundial de Clubes é assunto:
O Flamengo vai disputar o Super Mundial de Clubes em 2025 nos Estados Unidos e enfrentar o Chelsea na fase de grupos. Com passagem pela Europa, Raí analisou a participação das equipes brasileiras, durante uma entrevista à Fifa, iniciando pelo Botafogo, outro que também está confirmado.
Flamengo é favorito?
“O Botafogo é um clube muito bom no Rio, e mesmo as pessoas da cidade que torcem para outros clubes gostam de acompanhá-lo. Tem uma história particular — o Garrincha jogou lá, assim como outros grandes jogadores também”, começou.
“É o representante do Brasil contra o PSG — nem sei quando foi o último jogo entre o PSG e um time brasileiro —, então vai ser algo muito especial para mim. Vai ser um jogão, que também dará a oportunidade a um time brasileiro, campeão da Libertadores, de enfrentar uma das melhores equipes da Europa atualmente”, disse o ex-jogador.
“Acho que está começando a haver investimentos [no Brasil]. Há uns 10 ou 20 anos, por exemplo, mal havia competitividade, mas agora temos grandes equipes como Botafogo, Palmeiras, Flamengo. E estou falando apenas do Brasil. Também há alguns na Argentina. A diferença [em relação aos clubes europeus] é muito menor”, disse.
“O Mundial de Clubes é a oportunidade de valorizar ainda mais os clubes sul-americanos, por isso eles estarão muito motivados. Quanto mais valorizarmos um clube, mais competições desse tipo haverá, mais o clube poderá manter seus grandes jogadores e seus jovens por mais tempo, para que haja mais equilíbrio entre os continentes”, ressaltou.
Os brasileiros tem chance?
“Esse Mundial de Clubes com certeza será algo que torcedores e clubes vão querer muito conquistar. A tendência no Brasil é que comecemos a nos desenvolver ainda mais, e vemos países que estão se tornando cada vez mais fortes em outros continentes, que vão investir cada vez mais no futebol“, opinou, indo além:
“Em relação à Europa, já vemos algumas surpresas, confrontos entre clubes de diferentes continentes que começam a causar surpresas. Então, acredito que o Mundial de Clubes chega em um momento em que esse equilíbrio entre os continentes está começando a ficar mais interessante do que nunca“, concluiu Raí.
Publicado em bolavip.com