Gilberto, conhecido ex-lateral do Flamengo, desempenhava até pouco tempo atrás um trabalho específico durante a transição entre as categorias de base e o profissional, sendo o funcionário responsável pelo Programa de Desenvolvimento Individual (PDI).
Desde as eleições e o início da nova gestão, o futebol conviveu com desligamentos constantes de funcionários que não mais se enquadravam na nova estrutura e metodologia a ser implementada, tendo o diretor-executivo José Boto e o treinador Fillipe Luis à frente do projeto.
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Em entrevista para o podcast do radialista Garotinho, Gilberto indica que as diferenças metodológicas entre ele e a nova gestão, em específico com Fillipe Luis, levaram a sua demissão.
“Já na base tínhamos divergências para formação do atleta. Tínhamos processo, desde a época em que o [Eduardo] Freeland ocupava o cargo e […], com a chegada do Boto, já mudaram completamente os processos e tem que dar tempo para dar os frutos”, conta o ex-jogador.
Para além, também deu sua opinião sobre Lorran. Gilberto diz que se fosse decisão dele, o atleta não seria vendido, contextualizando que vem de um ambiente diferente, com menos recursos e que se trata de um jogador que requer uma atenção especial, pois é fantástico com a bola nos pés, mas necessita de mais informações para a parte tática.
Apesar das críticas, também sobraram elogios ao treinador, dizendo estar rodeado de uma comissão técnica que “conhece de Flamengo” e que são funcionários extremamente competentes, como o auxiliar Iván Palanco, chegando a contar que o Fillipe se inspira muito no futebol europeu, fato já confirmado ser recíproco por José Boto.
A passagem de Gilberto pelo Flamengo
Esta foi a segunda passagem de Gilberto pelo clube carioca, sendo a primeira como atleta, entre 1996 e 1997, tendo atuado como lateral por 91 aparições, antes de se transferir para o Cruzeiro e, então, para a Internazionale (ITA), em 1998.
Já esta segunda passagem, não mais como atleta e sim como dirigente, Gilberto foi contratado para as categorias de base do Flamengo, em 2021, para liderar o projeto do Programa de Desenvolvimento Individual, servindo de integração entre as camadas de formação e o profissional durante 4 anos, até ser desligado em 2025 por não mais se encaixar na metodologia adotada pelo clube.
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