O Flamengo está muito perto de ser o único time considerado grande no Rio de Janeiro a não se tornar SAF. Após Vasco e Botafogo, que tiveram que se vender para evitar uma falência e tentar voltar a competir, o Fluminense deve seguir os mesmos passos dos rivais.
De acordo com o jornal ‘O Globo’, a proposta de SAF deve ser apresentada ao conselho do Fluminense em breve.
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A ideia é vender 51% do controle da SAF para um fundo de investimentos. A BTG estrutura a venda, mas a ideia é que a Prismal Capital seja a gestora da SAF do clube.
Dessa forma, o Fluminense seria o terceiro grande carioca a assumir que não consegue optar pelo remédio amargo tomado pelo Flamengo, que passou anos quitando dívidas e se reestruturando antes de voltar aos tempos gloriosos.
Caso isso se concretize, é mais uma prova de que o Rubro-Negro não se compara a nenhum outro clube no do estado, sendo infinitamente superior, se recuperando com as próprias pernas sem a necessidade de se vender.
O clube mantém o próprio controle, e não depende, por exemplo, das vontades e desejos de um norte-americano que nada tem a ver com o time.
Botafogo e Vasco enfrentam problemas com SAF
A SAF ilude, e pode aparecer como uma medida salvadora em um primeiro momento. O Botafogo, por exemplo, até conseguiu disputar títulos e sair campeão em 2024.
Prós
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Mas não demora muito até a verdade aparecer. Os torcedores ficam a mercê dos desejos do dono. No caso do Botafogo, John Textor também se preocupa com o Lyon, seu time da França.
O meia Thiago Almada, principal estrela do Botafogo nas conquistas de 2024, simplesmente foi para o Lyon, algo que vai contra os interesses do clube, que se não fosse SAF, jamais faria esse movimento.
Além disso, o início de 2025 é terrível para o Botafogo, porque Textor decidiu não ligar para o clube nos primeiros meses. Assim, atrasando o planejamento, já que o time sequer tem um técnico até agora.
Isso rendeu ao clube um vice para o Flamengo na Supercopa e a péssima campanha no Estadual, além da probabilidade de cicatrizes para o resto da temporada por conta de um planejamento ruim.
O Vasco nunca conseguiu deixar o ostracismo, mesmo assumindo a SAF como única possibilidade de sobrevivência e manutenção.
O clube ficou dependente da 777 Partners, parceria comemorada pelos torcedores iludidos, que juntavam anos de frustração.
Após se vender, o Vasco seguiu com problemas e não consegue ser competitivo. Refém da SAF, os vascaínos são mais um exemplo de que perder o controle do próprio clube pode não ser o melhor caminho.
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— MundoBola Flamengo (@MundoBolaFla) February 17, 2025
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