O elevado número de faltas cometidas pelo Flamengo durante o empate em 0 a 0 contra o Fluminense na Copa do Brasil gerou reclamações por parte do time tricolor. Segundo Léo Pereira, zagueiro do Rubro-Negro, as faltas foram uma estratégia tática para interromper o jogo e impedir o avanço do adversário, conforme orientação do técnico Jorge Sampaoli.
Pereira explicou sua abordagem como zagueiro, afirmando que sua intenção é sempre recuperar a bola. Caso não consiga, ele se sente obrigado a cometer a falta, pois não permite que o adversário o ultrapasse. Essa mentalidade foi enfatizada durante a partida, onde a equipe foi instruída a roubar a bola e, caso não fosse possível, cometer a falta.
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Durante o clássico, o Flamengo cometeu um total de 22 faltas, sendo 14 apenas no primeiro tempo, quando ambos os times ainda estavam com 11 jogadores. Thiago Maia foi o jogador que mais parou o jogo com infrações, cometendo cinco faltas, seguido por Gabigol, com três. Surpreendentemente, nenhum jogador do Flamengo recebeu cartão amarelo.
No total, 10 jogadores do Flamengo cometeram faltas, enquanto o Fluminense registrou apenas cinco durante toda a partida, de acordo com o site ‘Footstats’.
Léo Pereira admitiu que essa abordagem faz parte do jogo, citando exemplos de outros jogadores, como Arrascaeta e Cebolinha, que também são parados com faltas pelos adversários. Dessa forma, a equipe decidiu adotar a mesma estratégia contra seus oponentes.
Além das faltas, o Flamengo demonstrou uma postura mais agressiva na marcação, resultando em 11 desarmes e sete interceptações de bola.