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O Estádio da Gávea, palco que atualmente recebe os jogos da equipe de base do Flamengo passa por uma reforma estrutural. A arquibancada de concreto, erguida em 1938 apresenta problemas e foi vetada a entrada de torcedores no local. No momento, apenas alguns associados acompanham os meninos atrás de um dos gols e do outro lado do campo. A obra prevê uma quantia importante a ser investida.
Segundo o ge.com, o Conselho de Administração do Flamengo aprovou no ano passado a quantia de R$ 4,5 milhões para a execução da reforma de recuperação estrutural. A princípio, a conclusão das obras deve ocorrer em novembro deste ano.
O vice de patrimônio do Rubro-Negro, Artur Rocha demonstra otimismo quanto ao que espera do resultado final.
“Não é que estava desgastada, a arquibancada é muito antiga (de 1938). O concreto na engenharia é considerado um ser vivo. Você fica doente se não tomar remédio, se dormir ao relento, por exemplo. O Flamengo não deu o cuidado que a arquibancada merecia, e ela ficou com algumas doenças. Nenhuma doença mortal, não está terminal. Detectamos o que está de ruim e estamos impermeabilizando tudo. O maior agente dos problemas que a arquibancada tem chama-se água. Não há colapso, há uma falta de impermeabilização. Não tem doença terminal, é oxidação”, explica Rocha ao ge
“Há algumas partes que estão com problema e ferragem exposta. Pode haver um desprendimento e machucar alguém. Estamos consertando e esperamos ter uma arquibancada sadia por mais uns 40 ou 50 anos. O conserto da ferragem é feito por baixo, por isso não dá para usar os vestiários. A impermeabilização é feita por cima.
Gávea poderá receber jogos do time feminino do Flamengo
De acordo com Rocha, não só a arquibancada será reparada, mas também outras estuturas do local. O estádio deve também receber aos jogos da equipe feminina do Flamengo
– No final do ano, ali vai ser programado o palco do futebol feminino e da divisão de base. Vamos dar uma melhorada no vestiários, atualizá-los. A arquibancada vai poder receber de 1.200 a 1.300 pessoas. Vamos fazer cabines fixas de rádio e televisão para tornar o estádio viável e dar utilidade ao campo de futebol. O Vítor Zanelli (vice-presidente da base, do futebol feminino e do futsal) está satisfeito porque ele precisa de 1.500 lugares para receber jogos do futebol feminino. Temos umas cadeiras que ficam abaixo da arquibancada, e elas vão nos permitir a chegar a esses 1.500 pessoas.
Publicado em torcedores.com