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“Ele não entendia nada”, diz ex-auxiliar de Domènec Torrent no Flamengo sobre vazamento de informações para Venê Casagrande


Jordi Gris Vila em ação pelo Flamengo

Crédito: Alexandre Vidal/ Flamengo

Demitido do Flamengo em novembro de 2020, o técnico Domènec Torrent teve passagem conturbada pelo futebol brasileiro. O espanhol desembarcou no clube carioca para substituir o português Jorge Jesus que havia conquistado cinco títulos.

Além dos adversários, Domènec Torrent teve de enfrentar dois fantasmas no Flamengo: o primeiro era ter de substituir Jorge Jesus, após as conquistas da Recopa Sul-Americana, Copa Libertadores da América, Supercopa do Brasil, Campeonato Brasileiro e Campeonato Carioca.

O segundo era o famoso e temido “X9 da Gávea” que circula livremente nos bastidores do Centro de Treinamentos George Helal sem ser importunado por dirigentes, jogadores e integrantes da comissão técnica.

Nesta semana, o “X9 da Gávea” voltou a atacar. Ele vazou para o conceituado jornalista Venê Casagrande, do “Jornal O Dia”, a escalação que Vítor Pereira iria utilizar no clássico contra o Vasco na última segunda-feira (13) válido pela semifinal do Campeonato Carioca.

Segundo Jordi Gris Vila, auxiliar técnico de Domènec Torrent na passagem pelo Flamengo, afirmou que o vazamento de informações também irritava o espanhol. Ele disse que Dome tentou, sem sucesso, combater a atuação de Venê Casagrande nos bastidores do clube.

“O Dome não entendia nada. Ele ficava muito irritado. Tinha alguém lá que falava tudo o que acontecia dentro do clube. Essa pessoa tinha informações da palestra que a comissão técnica dava para os jogadores. Isso é incrível. Tem alguém lá dentro, que até hoje não sei quem é, que vazava tudo. O Dome chegou a denunciar na época, mas essa pessoa nunca foi descoberta”, disse Jordi Gris Vila entrevista ao canal “OurSports”, no YouTube.

Espanhol quer comandar uma equipe brasileira

Logo após deixar o Flamengo, Domènec Torrent ficou quase um ano e dois meses desempregado. Ele voltou ao mercado, quando foi contratado pelo Galatasaray, da Turquia. No retorno à Europa, o treinador levou os auxiliares Jordi Gris Vila e Jordi Guerrero.

Porém, ele foi demitido antes mesmo de cumprir seu vínculo com o clube. Ao todo, fora, 20 jogos, com 7 vitórias, 5 empates, 8 derrotas e um saldo de gols negativo (28 gols anotados e 31 gols sofridos). Além disso, o time terminou o Campeonato Turco na 13ª colocação.

Desde então, Jordi Gris Vila trabalha para comandar uma equipe brasileira. O técnico, que tem residência fixa em Armação dos Búzios, no Rio de Janeiro, tem a Licença Pro da UEFA. Ele, portanto, pode treinar equipes em competições organizadas pela CBF.

“Eu tenho muita vontade de dirigir um grande clube como o Flamengo. Estou estudando, assistindo e analisando os jogos das principais equipes do Brasileirão. Mas, também não descarto comandar uma equipe dos países vizinhos ao Brasil. O futebol sul-americano é muito forte, historicamente revela bons jogadores e, é capaz de projetar qualquer treinador no mercado”, finalizou.

Publicado em torcedores.com