
Crédito: Marcelo Cortes/CRF
Contratado para substituir Dorival Júnior, Vítor Pereira vem sofrendo uma grande pressão no Flamengo. Apesar do quarto título perdido em 2023, a diretoria, no momento, descarta uma demissão. Segundo o jornalista Venê Casagrande, existe o entendimento que o português ainda pode conseguir ter sucesso à frente do Rubro-Negro. Caso o técnico seja desligado, a diretoria vai precisar pagar 3 milhões de euros (R$ 16 milhões) de multa rescisória.
Sem renovar com Dorival, o Flamengo, de acordo com Venê, aceitou pagar R$ 2 milhões por mês para VP e sua comissão. Enquanto isso, caso o antigo comandante tivesse sido mantido, o gasto seria de R$ 1.3 milhão.
“A diretoria continua bancando o Vítor Pereira, dando respaldo. Apesar do quarto título perdido pelo VP, a diretoria do Flamengo acha que ele pode render.”, disse em seu canal no Youtube.
“Vítor Pereira e sua comissão custam R$ 2 milhões por mês aos cofres do Flamengo (…) O Dorival e sua comissão iriam receber em torno de R$ 1.3 milhão.”, completou.
Braz defendeu chegada de Vítor Pereira no Flamengo
Acreditando que a contratação de Vítor Pereira foi consciente, Marcos Braz justificou a saída de Dorival Júnior. Além do aspecto financeiro, o Flamengo entendeu que a manutenção do profissional, em 2023, não seria viável, algo que pesou na escolha polêmica.
“A gente tinha aqui dentro uma análise bem clara e bem transparente de que precisava fazer a troca do comando, e assim foi feito. Pode ter tido um ponto fora da normalidade nesse sentido (resultados), mas você tem alguns itens na hora de analisar o que você busca no comando de uma equipe. E a gente entendeu que precisava ser trocado. Quando você está dentro de uma negociação, de uma análise de renovação, você analisa o custo-benefício e todos os itens. Se falar para você que teve questão financeira somente, seria muito raso. A gente analisa todos os aspectos, inclusive esse.”, relatou o vice-presidente de futebol ao GE.
Publicado em torcedores.com