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Mauro Cezar detona atitude de Gabigol no Flamengo: “É um absurdo”


Gabigol Mauro Cezar

Crédito: Divulgacao/Jovem Pan

Gabigol recebeu cartão amarelo nos primeiros segundos de Flamengo e Fluminense. O atacante rubro-negro deixou a perna para derrubar André e ainda chutou a bola em cima do jogador rival. Rapidamente seus companheiros precisaram intervir após os atletas do Flu correrem em sua direção. Mauro Cezar Pereira não perdoou a atitude do capitão rubro-negro.

“O Gabigol sabendo que vai jogar marcando pressão no campo adversário e ele pode fazer falta, já que vai ficar ali mordendo o tempo todo, provoca um cartão deliberadamente com segundos de jogo. Isso é um absurdo, não pode acontecer. Não adianta falar só do Vítor Pereira. Gostem ou não dele, achem que acertou, errou, resultado é ruim…O Gabigol corre, se esfoça, mas aquilo ele não pode fazer”, diz Mauro.

“E o Gerson, que fez um ótimo primeiro tempo não pode pegar pilha como pegou depois do jogo. O jogo acabou ali. Enfim, o Flamengo entrou na pilha e a partida ficou amarrada. O Felipe Melo fez uma participação importante sem pegar na bola. Ele entrou, tomou cartão e foi expulso, mas aumentou o tumulto pois o Gerson pegou pilha e chutou a bola no Giovani.

André, do Fluminense, se manifestou sobre o lance com Gabigol. Para ele, o jogador não soube interpretar da melhor forma quando o volante colocou o Tricolor como favorito no confronto.

– No primeiro lance do jogo, o Gabigol já chegou chutando a bola em mim. Acho que ele não entendeu muito bem o que falei no meio de semana. Logo depois que fizeram o primeiro gol, ele veio falar que escolhi o favorito errado – disse André, em entrevista à “TNT”.

Vítor Pereira explica saída de Gabigol

No segundo tempo, o treinador optou pela saída do camisa 10 para a entrada de Matheusão. A aitude inflamou negativamente a torcida, que fez coro de “burro” nas arquibancadas do Maracanã.

– Nossas opções foram no sentido de, primeiro, o Mateusão na frente porque é um atacante que ataca a profundidade. O Fluminense estava mais com bola, no nosso meio campo. O Mateusão estava atacando espaço, é agressivo, poderia roubar uma bola. Parecia que era a opção certa. Com Everton e Vidal, a gente poderia controlar mais a bola. A do Léo foi forçada.

Como justificativa, VP aponta para o tempo curto de trabalho e com decisões seguidas num curto período. Segundo ele, em alguns jogos o Flamengo foi merecedor da vitória e cita Recopa e clássico com o Vasco.

– Nós temos que ver como as coisas aconteceram. Começamos o trabalho e tivemos que conquistar 2, 3 títulos sem estar preparados para discutir esse nível de jogo. Mais recentemente, o jogo com o Del Valle, para mim fomos de longe superiores. Poderíamos ganhar de 3, 4. Fizemos 1, vencemos, fomos para os pênaltis e perdemos. Neste jogo (contra o Fluminense), conseguimos jogar bem, mas não conseguimos manter a consistência por 90 minutos. Contra o Vasco, fizemos um bom jogo. Mas perdemos para o Vasco com um chutaço de fora da área. Repito, 3 jogos em 8 dias. O próximo passo é manter a consistência em 90 minutos, mas precisamos de gente fresca.


Publicado em torcedores.com