Cereto discorda que Flamengo tenha a maior torcida e admite que Globo “puxa a sardinha” para o Rubro-Negro

O jornalista Carlos Cereto deixou o Grupo Globo em 2021, após ficar 20 anos trabalhando na emissora, em especial no canal esportivo SporTV.

Ao deixar a emissora, Cereto assumiu que é corintiano e atualmente comanda um canal no Youtube onde fala exclusivamente do Corinthians.

Existência da “Flapress”

No podcast “Tomando Uma Com”, Carlos Cereto relembrou o seu tempo de Globo e disse que tinha uma recomendação para não falar o seu time do coração.

“Quando fui para o Youtube, percebi que precisava assumir o meu time do coração por uma questão de transparência. Quando eu tava na TV, havia algumas regras que me deixavam meio amarrados para assumir meu time.”

“Havia uma determinação para não assumir porque havia uma preocupação de que as pessoas misturassem o físico com o jurídico. Iam achar que porque sou corintiano, a emissora também é corintiana, você é Flamengo, então a emissora também é Flamengo”.

Cereto, então, completou, admitindo que realmente a Globo puxa mais o saco do Rubro-Negro.

“Se bem que a emissora é muito Flamengo. E não é pouco Flamengo, é muito Flamengo. A emissora fica no Rio de Janeiro, a maioria da torcida no Rio de Janeiro é do Flamengo… tem a “Flapress”, como a gente chama. A maioria dos profissionais que trabalham na mídia no Rio de Janeiro, são Rubro-Negros. E acabam “puxando a sardinha””.

Flamengo não tem a maior torcida do Brasil

Por fim, o jornalista disse que o Mengão tem a maior torcida apenas no Rio de Janeiro. No Brasil, ele não acredita nisso porque muita gente se diz flamenguista, mas tem outro time.

“O Flamengo tem a maior torcida no Rio de Janeiro e só no Rio de Janeiro. Não é a maior torcida do Brasil. Essa história de que eles tem a maior torcida do Brasil é uma falácia.

“Primeiro que eu não acredito em pesquisa. Segundo que o torcedor do Flamengo é aquele que torce para o Bahia e para o Flamengo, para o Ceará e Flamengo, torce para o Itapipoca e para o Flamengo… corintiano não. É corintiano na China, no Japão, em Vênus, em Itaquera, em Itapira… então, isso é uma falácia”, disse Cereto.