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Em sua coluna no UOL Esporte, o jornalista Mauro Cezar Pereira trouxe à tona um posicionamento sobre o trágico episódio ocorrido em 2019, no Ninho do Urubu, onde 10 garotos das categorias de base do Flamengo perderam a vida após um incêndio em um espaço reservado do CT rubro-negro.
No texto, o comentarista inicia citando o nome de todas as vítimas fatais e cobra a diretoria do Flamengo e a própria Justiça, para que os responsáveis sejam penalizados.
“Os dez morreram queimados vivos no incêndio ocorrido dentro do CT do Flamengo em 8 de fevereiro de 2019. O alojamento de contêineres onde dormiam pegou fogo há 49 meses, quatro anos e um mês, 1.461 dias. Até hoje ninguém foi responsabilizado”, afirmou o jornalista, destacando que, se estivessem vivos, as vítimas do Ninho teriam idade dos jovens que atuam no profissional do rubro-negro carioca.
“Nesta semana, o repórter Léo Burlá publicou matéria bombástica. Um engenheiro contratado pelo Flamengo para fazer um laudo independente acusa o clube de adulterar a cena do incêndio no Ninho do Urubu. Enquanto isso, as famílias, a sociedade, a torcida, espera por justiça. A teremos?”, disse Mauro Cezar, colocando na coluna o link da matéria feita por Burlá.
FLAMENGO ACUSADO
Conforme citado por Mauro Cezar, o jornalista Léo Burlá obteve uma exclusiva com um engenheiro elétrico, José Augusto Bezerra, e este trouxe uma acusação forte contra o Fla, afirmando que o clube adulterou a cena do incêndio, apagando provas importantes que seriam utilizadas pelas equipes de investigação.
José Augusto foi contratado pelo clube para elaborar um lado independente. Ele acusa o Flamengo de ter arrancado partes de uma instalação elétrica problemática, enquanto a apuração das causas do acidente ainda era feita. O clube nega as acusações.
Publicado em torcedores.com
