
Crédito: Reprodução / YouTube
Na última sexta-feira, dia 3, Arthur Antunes Coimbra, mais conhecido como Zico, completou 70 anos de idade em uma festa em que reuniu cerca de 500 convidados entre amigos, fãs e familiares no Jockey Club, Zona Sul do Rio de Janeiro.
Nas entrevistas das quais concedeu durante a celebração, o eterno camisa 10 e maior ídolo da história do Flamengo falou sobre as mensagens que recebeu da torcida e agradeceu o carinho dos torcedores do Mengão:
“É sempre gratificante. O Flamengo sempre esteve me homenageando e no dia a dia quando você encontra o torcedor na rua, no CFZ, quando alguém me dá uma camisa para autografar ou pede para tirar uma foto, tudo isso, são formas de homenagens. Não tem dinheiro nenhum no mundo que pague esses gestos de carinho que recebo dos torcedores e isso demonstra que deixei alguma coisa boa marcada na história.”
Zico ainda fez questão de agradecer ao Flamengo por tudo que ele conquistou pelo Time da Gávea ao longo de sua carreira:
“Sempre serei grato ao Flamengo. Foi este clube maravilhoso que me deu a oportunidade de poder ser quem eu sou no futebol, e uma coisa importante tanto quanto apenas jogar é que fui muito feliz em campo. Me considero um privilegiado, por ter jogado no clube do meu coração e meu pai ensinou a todos os meus irmãos a serem Flamengo. Isso é muito gratificante e além disso, participar das maiores conquistas do rubro-negras, é bom demais.”
Idolatria no Flamengo
Ainda em entrevista, Zico disse que encara com naturalidade essa idolatria gerada pela imensa torcida do Rubro-Negro:
“Encaro de forma natural e não há preocupação quando o assunto é idolatria. Sinceramente falando, me sinto torcedor igual a eles, vibro com os mesmos jogadores que eles, torço pelas vitórias como sei que eles torcem, me chateio quando o Flamengo perde, assim como sei que eles também se chateiam. Mas o que procuro falar para eles é que quando você começa a torcer para um time, é importante você conhecer a história do clube. O Flamengo tem história, assim como a Seleção Brasileira, a Udinese, o Kashima Antlers, e por meio dessas histórias é que eles vão saber quem eu fui nesses lugares onde joguei. Pra mim, essa é a única diferença entre nós, mas não há nenhum problema na questão de idolatria.”
Publicado em torcedores.com